O Meu Bebé
Peso certo, de pequenino
Contra factos não há argumentos, os números da obesidade infantil não mentem: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o número de crianças com excesso de peso até aos 5 anos situava-se nos 42 milhões, 31 milhões dos quais em países em desenvolvimento.
Em Portugal, estudos científicos sobre a obesidade infantil demonstraram que mais de 35% das crianças com idade compreendida entre os 6 e os 8 anos apresentam um índice de massa corporal elevado, o que é um indicador de excesso de peso, e mais de 14% são obesas.
Outros estudos demonstraram que 30% das crianças com idade entre os 10 e 18 anos apresentam excesso de peso e 8% são obesas. . Não é de estranhar por isso que a obesidade infantil seja um dos desafios mais sérios de saúde pública no século XXI.
Como as crianças obesas têm maior probabilidade de desenvolverem diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares precocemente, a aposta na prevenção deste problema deve tornar-se uma prioridade. E deve começar em casa!
Alguns comportamentos originam situações de excesso de peso ou até mesmo obesidade, com os demais problemas de saúde que lhe estão associados. Devem, por isso, ser evitados:
- Refeições fora de horas;
- Comer em excesso;
- Ingerir alimentos pré-confecionados, os quais geralmente apresentam elevado teor calórico, são ricos em gordura ou açúcar e pobres em nutrientes;
- Sedentarismo – Cada vez mais as crianças vão de carro para a escola, vêm mais televisão e jogam mais consola. Estes comportamentos devem ser adotados de forma equilibrada, sendo alternados com passeios a pé e brincadeiras ao ar livre. Deve também ser incentivada a prática de exercício físico desde cedo, optando por uma modalidade do gosto da criança.
É por isso que os pais e educadores devem promover desde muito cedo a adoção de padrões alimentares saudáveis, ricos em hidratos de carbono de absorção lenta, e a melhor forma de o fazer é através do exemplo. Até porque desta forma toda saem a ganhar.